Trabalho preventivo da Guarda Municipal evita acidentes ao combater uso do cerol e linha chilena

Por Rodrigo Augusto

19 de julho de 2018

Por Rodrigo Augusto

19 de julho de 2018


Foto: Claudivino Antunes

Soltar pipa é uma brincadeira saudável e faz a alegria da criançada neste período de férias de julho, em que o clima é favorável. Mas se não for feita com responsabilidade, o brinquedo pode se tornar fatal. Por isso que nesta época do ano a Guarda Civil Municipal (GCM) intensifica a campanha educativa ‘A Vida por um Fio’ que combate ao uso do cerol e linha chilena no município. O objetivo da ação é garantir uma boa diversão para crianças e adolescentes, evitando acidentes que podem causar mortes. O trabalho dos agentes de segurança está amparado na Lei 3.393/2017 que proíbe empinar pipas e similares utilizando qualquer material cortante. A atividade recreativa é permitida em locais abertos e distantes da rede elétrica.

“A Guarda Municipal e a Ronda Escolar realizam um trabalho preventivo em toda cidade orientando crianças e adolescentes sobre os riscos do uso do cerol e da linha chilena. Destacamos que a brincadeira pode ser praticada a qualquer hora do dia em locais abertos e distantes da rede elétrica e temos o exemplo de dois bons pontos para uma diversão segura que é o Pipódromo, no Polo Industrial Goiás e o Centro Olímpico, no Setor Conde dos Arcos”, destaca o secretário de Mobilidade e Defesa Social, Luziano da Costa Vale.

Iniciada no dia 03 de julho a campanha já apreendeu 417 pipas com cerol na linha, 127 carretéis de linha chilena e outros 103 materiais cortantes como vidro e pedaços de lâminas de barbear. “Aquele que é flagrado utilizando cerol ou linha chilena recebe orientação educativa sobre o perigo ao utilizar esse tipo de material. Quando há reincidência, encaminhamos o caso para a Delegacia Estadual de Investigações de Atos Inflacionais (Depai), no caso de crianças e adolescentes, que aciona os pais ou responsáveis pelo menor de idade. Até o momento, não tivemos nenhum registro de motociclista ferido com cerol ou linha chilena em Aparecida”, destaca Luziano. A operação segue até o final de julho.

A linha cortante oferece riscos tanto para quem a utiliza quanto para pedestres, ciclistas e motociclistas. Além disso, o vidro usado para fazer o cerol é condutor de energia elétrica e, ao encostar nos fios da rede de alta tensão a pessoa que está empinando a pipa pode receber uma descarga elétrica. “É muito importante que pais e responsáveis estejam atentos à brincadeira e conscientize as crianças sobre danos que esses materiais cortantes provocam”, conclui o secretário.

Lei municipal – A legislação que regulamenta a brincadeira em Aparecida proíbe a venda de “linha cortante, cerol ou vidro moído” no comércio formal e informal. O comerciante que vender esse tipo de material terá o produto apreendido e encaminhado à autoridade policial. Além disso, será aplicada multa no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) a cada infração cometida.

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