O Centro de Formação em Saúde Pública da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aparecida de Goiânia realiza até a próxima quarta-feira, dia 6, no Centro Cultural José Barroso, uma série de palestras sobre a Gestão do Serviço de Urgência a partir da Classificação de Risco. O objetivo é mostrar aos profissionais da SMS um novo instrumento de trabalho, o Protocolo de Manchester, que visa agilizar e aprimorar os atendimentos e será apresentado pelo Grupo Brasileiro de Classificação de Risco de Minas Gerais. Aparecida será a primeira cidade goiana a utilizar essa ferramenta no atendimento à população.
Até quarta-feira, 125 médicos e enfermeiros da SMS serão capacitados para o Protocolo em jornadas diárias das 8h às 17h, com almoço no local. Segundo a coordenadora do Centro, Ana Valéria dos Santos Barroso, trata-se de uma metodologia de trabalho colocada em prática em Manchester (Inglaterra), em 1997, e já aplicada em países como Portugal, Suécia, Holanda e Espanha. De acordo com o sistema, a cor vermelha (emergente) tem atendimento imediato; o laranja (muito urgente), prevê atendimento em dez minutos; o amarelo (urgente), em 60 minutos; o verde (pouco urgente), em 120 minutos; e o azul (não urgente), em 240 minutos. O objetivo é organizar a rede e fazer o correto encaminhamento do paciente da forma mais rápida e eficaz possível. A ferramenta já é usada em 17 estados brasileiros em mais de 110 instituições como o Hospital de Base de Brasília, o Hospital das Clínicas de São Paulo e o Hospital João XXIII em Belo Horizonte.
Dentre as principais vantagens do Protocolo apontadas pelo assessor de Planejamento da SMS, Alessandro Leonardo, estão a diminuição do tempo de espera para os pacientes graves, a redução de seqüelas, a melhoria das condições de reabilitação e mais economia para os cofres públicos porque o fluxo de pacientes estará melhor organizado, ágil e eficaz. Além disso, a implantação do Manchester vai corrigir distorções no atendimento garantindo mais segurança para o usuário e para o profissional e uma linguagem única na rede (nomenclatura padrão). “Haverá também maior precisão no monitoramento dos entraves do sistema porque teremos auditores acompanhando todo o processo”, acrescenta Alessandro.
De acordo com informações do Grupo Brasileiro de Classificação de Risco de Minas Gerais, o Sistema Manchester de Classificação de Risco foi criado para permitir ao profissional médico e enfermeiro a habilidade para a atribuição rápida de uma prioridade clínica do doente em situação aguda. Pesquisas realizadas evidenciam que o Protocolo de Manchester tem relação direta com a probabilidade de mortalidade e internação dos pacientes nas prioridades clínicas mais elevadas. O método permite identificar aqueles pacientes que precisam de atenção médica imediata, assim como melhorar o fluxo interno e a comunicação do serviço de emergência com os serviços de apoio e diagnóstico terapêutico e leitos de retaguarda.
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