Aparecida de Goiânia, 05 de julho de 2014 – Aparecida de Goiânia foi uma das primeiras cidades a se adequar à Política Nacional de Resíduos sólidos, instituída pela Lei Federal 12.305/2010. O Aterro Sanitário do Município foi readequado dentro das normas em janeiro deste ano e só é permitida a entrada de pessoas autorizadas no local.
Desde o fechamento do aterro sanitário diversas ações foram desenvolvidas para integrar a gestão pública a esse novo modelo de gestão de resíduos sólidos. Sendo que esse processo foi acelerado com o Programa de Coleta Seletiva, criado em 2012, tendo início em quatro bairros e hoje já atende cerca de 100 setores, abrangendo uma população de 320 mil habitantes, que produzem um total de 100 toneladas/mês de resíduos.
Novos caminhões para a coleta seletiva foram adquiridos e também foi renovada toda a frota de caminhões de coleta de resíduos orgânicos. As ações estão sendo realizadas de forma gradativa, seguindo um planejamento que teve como base um levantamento sobre a real situação da gestão de resíduos na cidade e vêm sendo implementadas por meio da Diretoria de Resíduos Sólidos da Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Aparecida de Goiânia.
Esse planejamento observou principalmente a situação dos catadores no município e teve a participação e envolvimento de várias secretarias municipais e organizações não-governamentais (ONG´s). Os catadores que antes coletam lixo dentro das dependências do aterro, hoje trabalham na cooperativa criadas por eles a Cooperativa de Catadores de Papel de Aparecida (Coocap).
A prefeitura em parceria com os Governos Federal e Estadual construiu um Galpão de Triagem com máquinas de prensa para o trabalho de separação dos materiais recicláveis que são levados para o local pelos caminhões da coleta seletiva. Esses caminhões abastecem ainda a Cooperativa Feminina de Catadoras de Papel (Coofap) que também recebe auxílio do poder municipal.
“Transformamos a realidade de dezenas de famílias, que contam com o acompanhamento técnico da Diretoria de Resíduos Sólidos e possuem uma renda mensal de mais de um salário mínimo. Sendo que o trabalho é feito em condições favoráveis, sem enfrentar sol, chuva e os riscos de acidentes e doenças dentro do Aterro Sanitário de Aparecida”, destaca Márcia Nayane, diretora de Resíduos Sólidos.
PNRS – A Política Nacional de Resíduos Sólidos do Governo Federal determinou que desde o último sábado, 02, não será permitido descartar resíduos sólidos (lixo), em vazadouros a céu aberto – lixões – , sob pena de multa. Levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) aponta que apenas 9% dos municípios havia elaborado o plano até 2012, quando venceu o prazo dado pela lei para essa etapa. Felizmente, Aparecida avançou cuidando do meio ambiente e das pessoas. A cidade é hoje exemplo de boas práticas no tratamento dos resíduos sólidos.
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