Casa de Acolhimento Provisório de Aparecida atenderá até 30 adolescentes

9 de maio de 2017

9 de maio de 2017


Foto: Valdir Antunes - Secom

Aparecida de Goiânia, 24 de novembro de 2016 – O prefeito Maguito Vilela; a primeira-dama, Flávia Teles; e a secretária de Assistência Social, Maria Amélia, inauguraram nesta quinta-feira, 24, a primeira Unidade de Acolhimento Provisório do Adolescente de Aparecida de Goiânia, construída no setor Real Grandeza.

A solenidade foi acompahada pela juíza Stefane Fiúza Cançado Machado, diretora do Foro e do Juizado da Infância e da Juventude de Aparecida; pela futura primeira-dama do município, Mayara Mendanha; vereadores em exercício e eleitos; secretários e auxiliares da administração municipal; além de conselheiros tutelares e servidores da Assistência.

“Essa é uma das muitas obras que tenho orgulho de concluir pela grande significância que terá na vida de muitos adolescentes que por aqui passarão. O ideal seria não precisar de um abrigo, mas em situações de extremos é um local necessário para garantir o bem-estar, a integridade, a dignidade dos nossos jovens”, avaliou o prefeito Maguito Vilela, que durante o evento anunciou a transformação de uma área pública vizinha ao abrigo em campo de futebol, à pedido da juíza Stefane Fiúza.

A Unidade de Acolhimento Provisório do Adolescente foi construída com recursos do Tesouro Municipal, somando investimento total de R$ 278.865,97. Possui mais de 2 mil metros quadrados de área total e é totalmente adaptado às necessidades dos jovens, com sala de leitura, jogos, espaço de convivência e jardim, refeitórios, quartos coletivos e banheiros. Toda essa estrutura é dividida em duas alas: a feminina e masculina. O prédio também conta com salas de apoio, atendimento psicossocial e administração.

A capacidade é para receber até 30 adolescentes, entre meninos e meninas, de 12 a 18 anos, afastados do convívio familiar por medida protetiva (ECA, ARt. 101), em função de abandono, ou cujos responsáveis encontrem-se temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção.

“Os jovens atendidos permanecerão no abrigo até que seja viabilizado o retorno ao convívio com a família de origem. Nos casos em que esse retorno não é póssível, os adolescentes devem ser encaminhados para uma família substituta, ou seja, adoção”, explica a secretária Maria Amélia, que aproveitou a oportunidade para reforçar a necessidade de continuação do trabalho de assistência desenvolvido durante a gestão do prefeito Maguito Vilela.

“Esta situação de acolhimento na maioria das vezes pode ser evitada, se for feito o acompanhamento familiar antes da ruptura. Com essa constatação, pedimos à proxima gestão que reforce ainda mais as condições de trabalho das equipes que desempenham o fortalecimento do vínculo familair, proporcionando condições de executar essa tarefa, tão grande quando a dimensão territorial do município”, avaliou a gestora.

Os adolescentes encaminhados ao abrigo permanecerão no local até que a Justiça determine o futuro de cada um. “É extremamente importante saber que aquele problema familair, que chega exatamente às 17 horas, e a gente não tinha como acolher de imediato, agora será sanado rapidamente. Esperamos não precisar usar, mas se for preciso, é uma estrutura adequada, que complementa toda a rede de proteção que a cidade já conquistou, e que é capaz de acolher  jovens de Aparecida e até interiores próximos, que nos atenderam até hoje quando precisamos”, frisou Tiago Fabiano, conselheiro da 145ª zona.

A complementação da rede de proteção à criança e adolescente em Aparecida também foi elogiada pela juíza Stefane Fiúza. “Infelizmente, numa cidade de mais de 520 mil habitantes, os problemas sociais e as tragédias existem. Convivemos com situações de desestrutura familiar, uso de drogas, falta de condições materiais, problemas relacionados à falta de responsabilidade na maternidade e paternidade, que fazem necessário ter o abrigo. Então é melhor ter um local desse, estruturado, com uma equipe que possa acolher e desenvolver o trabalho de reestruturar a família, do que viver as tragédias da rua”, afirmou.

“A administração municipal foi muito presente nesses anos e conseguimos unir forças. Quando o prefeito aderiu ao programa Prefeito Amigo da Criança, da Fundação Abrinq, essa luta toda pela juventude em Aparecida já estava consolidada com a construção de tantos Cmeis; dos Caps já entregues e os que ainda serão inaugurados, como o do Jardim Tiradentes; dos CRAS e CREAS; a estruturação dos Conselhos Tutelares, que são a linha de frente dos problemas sociais; entre diversas outras conquistas”, enumerou a juíza.

Ampliação do atendimento

Após entregar a casa de acolhimento – que contará com uma equipe multidisciplinar que inclui auxiliar de enfermagem, psicólogo, assistente social, pedagogo, coordenador e profissional de serviços gerais, remanejada dos Creas e demais unidades de assistência do município – a equipe da Secretaria de Assistência Social já planeja a ampliação do atendimento que a unidade oferecerá. O grupo já busca apoio da Secretaria de Saúde para disponibilizar também um médico.

“Estamos em contato com a Secretaria de Saúde para ver a viabilidade disso. Nosso intuito é oferecer ambiente acolhedor e condições institucionais para o atendimento com padrões de dignidade semelhantes ao de uma residência, inserindo esses jovens na comunidade, mas oferecendo o melhor atendimento enquanto estiverem aqui”, enfatizou o Superintendente de Proteção Especial, Hamilton Fidelis Júnior.

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