O prefeito, acompanhado por parlamentares goianos e pela secretária Valéria Pettersen, também esteve no Ministério das Cidades
Uma semana após a audiência com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, no Palácio do Planalto, quando pleiteou formalmente a liberação de R$ 50 milhões para projetos de pavimentação asfáltica em diversos bairros de Aparecida de Goiânia, o prefeito Gustavo Mendanha voltou a Brasília (DF) com o propósito de acelerar a liberação deste recurso. Nesta quarta-feira (23) ele se reuniu com o senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do Governo e integrante da Comissão Mista de Orçamento no Senado.
O objetivo do prefeito, que foi ao encontro de Jucá acompanhado do senador goiano Wilder Morais (PP) e do deputado federal Daniel Vilela (PMDB), além da secretária de Projetos e Captação de Recursos, Valéria Pettersen, era articular com o líder do Governo uma espécie de “reserva” destes R$ 50 milhões para Aparecida dentro da Comissão de Orçamento. “A partir de agora, a decisão é política. Se houver o aval da Presidência da República, este montante entrará no caixa da Prefeitura e será destinado exclusivamente à pavimentação de ruas de terra da nossa cidade”, disse Gustavo Mendanha.
Ministério das Cidades
Ainda nesta quarta-feira o prefeito também esteve no Ministério das Cidades, onde participou de reunião na Secretaria Nacional de Habitação, área responsável pelo programa de maior visibilidade da Pasta, o “Minha Casa, Minha Vida”. Gustavo foi recebido pelo diretor do Departamento de Produção Habitacional, Daniel de Oliveira Duarte Ferreira.
Gustavo e a secretária Valéria Pettersen retomaram as negociações sobre quatro grandes empreendimentos habitacionais de responsabilidade da Prefeitura de Aparecida de Goiânia. Um que prevê a construção de 272 apartamentos no Jardim Miramar; outro com 970 apartamentos também na Região Leste; e os dois últimos com perspectiva de construção de 1.020 casas e mais 208 apartamentos e 66 casas no setor Agenor Modesto.
O prefeito reafirmou ao diretor do Ministério das Cidades que todos os projetos contam com “sinal verde” da Caixa Econômica Federal (CEF), agente financiador do programa “Minha Casa, Minha Vida”, e que todos também já cumpriram, com sucesso, as etapas protocolares (apresentação de documentos, análises internas, etc.) dentro do próprio ministério.
“Ficamos ainda mais animados e esperançosos. Para que estes empreendimentos saiam do papel e se tornem realidade, o Ministério da Cidades tem papel imprescindível. Precisamos aguardar agora a publicação dos projetos que serão selecionados pela Pasta”, disse o prefeito, se referindo, no caso, à portaria que deve ser publicada no Diário Oficial da União (DOU), no mês de setembro, dos empreendimentos escolhidos pelo governo federal para serem construídos dentro do “Minha Casa, Minha Vida”.
A secretária Valéria Pettersen acredita que Aparecida de Goiânia tem vantagens consideráveis sobre outras cidades. Como o fato de estes projetos preverem a construção destas moradias populares em áreas exclusivamente urbanas. “Se tudo seguir bem, conforme nosso cronograma, estas casas e estes apartamentos serão vinculados à Faixa 1 do programa, ou seja, para famílias com renda mensal de até R$ 1.800,00”, explicou.
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