A Campanha Aparecida contra o Aedes, iniciada no dia 22 de janeiro, visitou aproximadamente 208 mil imóveis. Deste total, os agentes tiverem acesso a 159 mil imóveis, e 49 mil domicílios estavam fechados. A ação tem como objetivo realizar um trabalho educativo e de conscientização junto à população. A iniciativa se estendeu até a última sexta-feira (02).
A força-tarefa contou com parceria das secretarias municipais, Secretaria Estadual de Saúde, Regional Centro-Sul e Corpo de Bombeiros. Juntos, as equipes percorreram quase todos os imóveis de Aparecida, entre eles, residências, comércios, órgãos públicos, terrenos baldios e outros.
Cerca de 500 pessoas foram envolvidas na campanha, que se tornou referência, já que o município, que possui cerca de 550 mil habitantes, teve praticamente todos os imóveis visitados em um curto período de tempo. O secretário de Saúde Edgar Tollini avaliou a ação de forma bastante positiva.
“As visitas domiciliares são um importante instrumento de fiscalização e conscientização. Os agentes orientam e conversam com os moradores, alertando da importância da prevenção, além de engajar a comunidade a entrar na luta junto com o poder público”, destacou o Tollini.
A superintendente de Vigilância em Saúde conta que a iniciativa deixa documentado que o poder público está cumprindo seu papel. “Em cada visita o agente preenche uma ficha. Quando recebemos alguma denúncia podemos verificar que nossas equipes estiveram no local muitas vezes. Não adianta nossos agentes se desdobrarem sozinhos para fazer o trabalho de combate, a população precisa entender que o papel de cada um é fundamental”, ressaltou Suzana Negraes.
Dos imóveis visitados, 1467, que representa cerca de 1%, havia focos de dengue. “Parece pouco pensando em porcentagem, mas é uma quantidade muito grande se levarmos em conta quantos mosquitos podem nascer de um foco e quantas pessoas podem ser afetadas pela doença”, completou Suzana.
Em 2017, foram notificados 11.489 casos de dengue em Aparecida. Neste ano foram registrados 889 casos da doença no município. Segundo o coordenador de Vigilância em Saúde Iron Pereira, o trabalho dos agentes de endemias não para em Aparecida. “Em 2017, nossos servidores realizaram um milhão visitas no município, ou seja, um único imóvel foi visitado cerca de quatro vezes durante o ano. Cada pessoa é um agente responsável e deve ainda tirar um tempo do seu dia e verificar seus quintais, evitando descarte de lixo, ou objetos que possam virar criadouros, em locais inadequados”, frisou.
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