Aparecida é destaque nacional no tratamento de Sífilis Congênita

9 de maio de 2017

9 de maio de 2017


Foto: Carlos Alexandre - Secom

Aparecida de Goiânia, 21 de Outubro de 2015 – O município de Aparecida de Goiânia é destaque nacional no tratamento da prevenção  de Sífilis congênita. Juntamente com outros quatro municípios, Aparecida faz parte das cidades que foram destaques no livro ‘Caderno de Boas Práticas’ lançado nesta terça-feira (21), pelo Ministério da Saúde, no auditório do Sesi, e contou com a presença do prefeito Maguito Vilela e da Diretora do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis do ministério da Saúde, Adele Benzaken.

O livro, editado pelo Ministério da Saúde (MS) e de distribuição gratuita, aborda o uso da penicilina na Atenção Básica para a prevenção da Sífilis. Além de reunir as boas experiências que as cidades de Aparecida (GO), São Paulo (SP), Londrina (PR) e Vitória da Conquista (BA), que utilizaram o medicamento para prevenir a doença nos bebês e consequentemente no aumento dos números de casos bem sucedidos nessas cidades.

“Aparecida ser escolhida juntamente com as outras quatro cidades como destaque no tratamento da doença é motivo de orgulho para todos nós. A saúde precisa ser prioridade total deste país e acho muito importante a divulgação e a difusão dessas boas práticas. Na Frente Nacional de prefeitos, da qual faço parte, divulgaremos essas boas práticas, assim outros municípios podem seguir o exemplo e obter os mesmos resultados”, ressaltou o prefeito Maguito Vilela.

 

A publicação pretende incentivar e alertar os outros municípios do país sobre o tratamento da sífilis em gestantes, principalmente no que tange ao uso da penicilina, único medicamento usado para esse fim. O tratamento é relativamente simples e a prevenção é 100% eficaz mediante o uso do remédio. Além disso, o livro também destaca a importância do pré-natal para um tratamento inicial no bebê.  De acordo como MS, o Brasil passa por um aumento nas taxas da doença, devido principalmente à relações sexuais desprotegidas. Outro problema é o desabastecimento de Penicilina em todo país.

Segundo a Diretora do Departamento de DST´s do Ministério, Adele Benzaken, Aparecida teve representatividade de destaque no país. “Aparecida de Goiânia se destacou no tratamento da doença, sobretudo no que tange a capacitação de profissionais, campanhas, celeridade no tratamento e principalmente sobre o uso da penicilina. Além da destinação total do remédio para as gestantes já que o medicamento estava em falta. Prática que foi recomendada posteriormente também pelo Ministério da saúde”, frisa a diretora.

Índice – Aparecida de Goiânia apresentava em 2014 uma taxa de incidência de sífilis congênita equivalente a 1,69 casos por mil  nascidos vivos. Taxa considerada baixa em relação à média nacional que era de 4,7 casos a cada mil nascidos vivos. No ano passado foram registrados 11 casos da doença no município e até este mês,  já foram confirmados 16 casos. Apesar da alta dos números, a secretária da Saúde Vânia Cristina, explica que o a abrangência no registro de casos foi maior do que em 2014.

 

“O número de casos registrados em 2015 é maior do que de 2014, porém a secretaria de Saúde ampliou a estrutura de atendimento, implantando o Centro de Testagem e Aconselhamento Móvel, por exemplo, o que pode ter aumentado o número de registros da doença. Esse infelizmente é um grande problema, mas aqui buscamos várias estratégias para não deixar desassistidas nossas gestantes. Nossas equipes contribuíram no desenvolvimento das ações para receber esse reconhecimento do Ministério, como sendo o município que realizou ações exitosas no combate à Sífilis Congênita”, destacou a secretária de Saúde, Vânia Cristina de Oliveira.

Doença – A sífilis congênita ocorre quando a mãe infectada passa a doença para o bebê através da placenta. As consequências da sífilis no bebê podem variar conforme a gravidade da doença da mãe. Existe risco de abortamento espontâneo, parto prematuro e ao nascer o bebê pode apresentar os sintomas da doença. Além disso, a irritabilidade e a febre podem estar presentes. Quanto mais recente a infecção na mãe, mais treponemas circularão pela corrente sanguínea e mais grave será a infecção no feto. No tratamento da recomenda-se as injeções de penicilina para a grávida, para o bebê recém-nascido e para o seu parceiro, a fim de evitar a reinfecção da doença. 

Meta – Os municípios brasileiros tem como desafio reduzir a taxa de sífilis congênita a uma taxa menor ou igual a 0,5 casos por 1.000 nascidos vivos em 2015. Esta é a meta estipulada em 2015 pelas Opas – Organizações Pan-americanas de Saúde. A média brasileira em 2010 era de 3,78 casos a cada 1.000 nascimentos.

 

 

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