Maguito defende que cidades se unam para cobrar agilidade da Saneago em obras de esgoto

9 de maio de 2017

9 de maio de 2017


Foto: Valdir Antunes - Secom

Aparecida de Goiânia, 26 de outubro de 2016 – Durante entrevista para os jornalistas Rubens Salomão e Cléber Ferreira no programa 1º Tempo da Notícia, da Rádio 730, o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB), defendeu que as cidades se unam para pedir celeridade a Saneago na execução das obras de esgotamento sanitário, que a estatal goiana subdelegou para a Odebrecht Ambiental.

Questionado por um ouvinte sobre a demora em colocar a rede de coleta e tratamento de esgoto no setor Garavelo, o prefeito explicou que a cobertura do bairro deveria ter sido feita pela Odebrecht, empresa subdelegada pela Saneago para atender os bairros de Aparecida. “Infelizmente a Odebrecht entrou nessa questão da Lava Jato e não está concluindo o trabalho que foi destinado à ela. Fez esgoto em alguns bairros, mas ainda não fez em muitos outros como o Garavelo. Mas isso não foi por culpa da minha administração.”

Sobre um possível rompimento de contrato com a Odebrecht, Maguito mais uma vez esclareceu que a decisão não cabe aos municípios. “As prefeitura apenas anuiram a subdelegação, porque não tinha outra saída. As prefeituras não tem condições de fazer rede de esgoto, tanto pela parte legal, quanto financeira. Então é lógico que temos que pressionar agora a Saneago, não é nem a Odebrecht. Cidades como Jataí, Rio Verde, Anápolis, Aparecida, precisam se reunir, ir à Saneago e pressionar”, completou.

O gestou atribui que muitos serviços pelos quais a Prefeitura é cobrada são de responsabilidade do governo estadual, como saneamento básico e segurança pública. “Os desgastes que existem hoje em Aparecida são todos por conta do Estado. A Saneago é que detém a concessão de água e esgoto em Aparecida. E é a mesma questão na segurança pública. Têm muitos problemas em Aparecida, mas a responsabilidade é do Estado. Então temos que cobrar de quem realmente tem a responsabilidade”, sublinhou o prefeito, que encerra o mandato no próximo dia 31 de dezembro com aprovação popular acima de 70%. Na avaliação do atual prefeito, essa tarefa cabe aos prefeitos eleitos em outubro.

Em entrevista à Rádio 730 AM, Maguito também falou sobre o trabalho desenvolvido na educação, saúde e sobre a parceria administrativa com a prefeitura da Capital. A educação foi o primeiro tema abordado pelos jornalistas, que destacaram a inauguração de novos Cmeis para suprir o déficit de vagas para crianças entre seis meses e cinco anos e 11 meses de idade. O último Cmei inaugurado foi nesta terça-feira, 25, no setor Madre Germana.

Maguito detalhou que o esforço para ampliar o número de vagas inclui, além da construção de novos Cmeis, a parceria com instituições não governamentais. Processo que ele iniciou no primeiro ano de seu governo, em 2009. “Existem déficites em todas as cidades brasileiras. Em Aparecida, esse número também é muito grande, mas já inauguramos 19 Cmeis e fizemos parcerias com mais de 20 instituições. Quando eu assumi, a Prefeitura tinha apenas 7 e hoje temos quase 50 funcionando”, afirmou o gestor. De acordo com ele, no caso das unidades conveniadas, as instituições entram com o prédio e a Prefeitura mantém o restante, ou seja, pagamento dos funcionários, alimentação, despesas e acompanhamento pedagógico por parte da Secretaria Municipal de Educação.

O prefeito lembrou que outras três unidades ainda serão inauguradas no próximo mês, somando 22 Cmeis novos entregues à população. “E vamos deixar 19 licitados para o próximo prefeito, Gustavo Mendanha, construir no ano que vem”. Com isso, a lista de unidades de Aparecida contará com mais de 40 novos Cmeis, mais de 20 unidades conveniadas e os 7 Cmeis que a cidade possuía 8 anos atrás.

Os novos Cmeis oferecerão vagas além da demanda reprimida registrada hoje pela Secretaria Municipal de Educação de Aparecida. Mas o gestor acredita que em breve todas serão ocupadas, já que a qualidade que vem sendo atribuída aos Centros Municipais de Educação Infantil de Aparecida, tem provocado a migração de crianças antes atendidas pela rede particular, ou por babás. “Hoje não é mais creche. Lá a criança recebe a primeira educação. E nossos Cmeis são de primeiro mundo, com quatro refeições, nutricionista, ar condicionado, câmeras de segurança. São Cmeis muito seguros, então qualquer família gostaria de ter o filho no Cmei”, apontou Maguito Vilela.

SAÚDE – Em relação a saúde pública, temas como a interdição do Cais Garavelo, a reabertura da Maternidade Marlene Teixeira e a conclusão das obras do Hospital Municipal estiveram na agenda da entrevista do prefeito a emissora de rádio.

Sobre o Hospital Municipal de Aparecida com 220 leitos, sendo 30 UTIs, Maguito disse que a expectativa é que a obra seja entregue na segunda quinzena de dezembro. Para o início das atividades, a Prefeitura aguarda apenas a licitação de parte dos equipamentos, que depende de respasses do Governo Federal. “Boa parte de máquinas já está na unidade. Mas móveis e uma série de aparelhos de laboratório, ressonância magnética, são por conta do Governo Federal. Estamos aguardando”, explicou.

Questionado pelo jornalista Cleber Ferreira sobre a possibilidade da União não cumprir sua parte para a entrega do hospital, Maguito demonstrou tranquilidade. “É lógico que todo governo, municipal, estadual ou federal, tem problemas de orçamento no final do ano, mas estamos falando costantemente em Brasília, deputado Daniel está lá também pressionando, e queremos crer que eles vão licitar”, afirmou.

Sobre a maternidade, o prefeito informou que a Maternidade Marlene Teixeira começou a funcionar no íncio do mês de outubro. A Maternidade Marlene Teixeira passou recentemente por obras de reforma e ampliação. Ele lembrou que ainda assim existe a necessidade de convênios com hospitais privados para atender a grande demanda do município, hoje com mais de meio milhão de habitantes. “A maternidade foi ampliada, mas o número também de gestantes em Aparecida é muito grande. A gente ainda precisa de socorro de hospitais particulares, como o Hospital Garavelo”, alertou o prefeito.

A saúde na região do Garavelo foi inclusive outro ponto levantado por um dos ouvintes do programa Primeiro Tempo da Notícia. O ouvinte questionou sobre a retirada do Cais Garavelo da Praça da Igualdade. O prefeito esclareceu que o Cais foi substituído pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas do setor Buriti Sereno, distante apenas 1,5 Km do local do antigo Cais. A UPA é modelo para o país, sendo uma das maiores, e segundo critérios do Ministério da Saúde, atende região com até 300 mil habitantes.

“Não podemos ter uma UPA em cada bairro. Então Garavelo, Buriti Sereno, Bandeirantes, aquela região toda, é coberta pela UPA do Buriti Sereno. Além disso o Hospital Garavelo é conveniado com a Prefeitura, faz partos e cirurgias. O que a população queria, era que construíssemos outro Cais na praça do Garavelo, mas aquela praça não pode ter Cais. Não devia nem ter sido construído. É um espaço da população, de lazer, e vai ser transformado em uma bela praça”, explicou aos ouvintes. 

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