O movimento Maio Amarelo em Aparecida continua realizando diversas atividades para alertar a população sobre o alto índice de violência em vias públicas. Na manhã desta quarta-feira, 23, a Prefeitura, em parceria com a Universidade Estadual de Goiás (UEG), promoveu uma Oficina de Prevenção de Acidentes de Trânsito, no auditório do AparecidaPrev. Servidores, motoristas e população em geral participaram da ação.
Na ocasião, a enfermeira da Secretaria Municipal de Saúde, Daiane Caparroz, apresentou os dados de mortalidade no município, referentes ao último ano. Segundo ela, a violência no trânsito é a segunda maior causa de óbitos em Aparecida, ficando atrás apenas das mortes decorrentes de agressões. “O trânsito em condições seguras é um direito de todos. Nós, como servidores da Vigilância Epidemiológica municipal também temos responsabilidade no combate a esses números”, afirmou.
O professor e servidor da Secretaria Executiva de Mobilidade de Aparecida, Lucas Monteiro, apresentou ao público o trabalho de Educação no Trânsito que a Prefeitura realiza. “Ao longo dos últimos anos, temos executado diversas ações em pontos estratégicos da cidade, como nas portas de escolas, e ministrado palestras em organizações da rede pública e privada de Aparecida. É necessário repensar o nosso trânsito e compartilhar conhecimentos, pois assim, formamos multiplicadores dessas informações”, destacou.
A última exposição da oficina ficou a cargo da professora da UEG, Odália Bispo, que trouxe uma análise dos atendimentos realizados pelo Sistema de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Aparecida de Goiânia, decorrentes de acidentes de trânsito. O levantamento integra as pesquisas realizadas pelo Programa Educando e Valorizando a Vida, da Universidade.
De acordo com a docente, 61% das ocorrências atendidas pelo órgão em 2016, envolvendo acidentes de trânsito, foram decorrentes de colisões, 30% de quedas de moto e 8% de atropelamentos. A pesquisa também identificou que a maior frequência dos acidentes em Aparecida ocorre de quinta a domingo, envolvendo indivíduos do sexo masculino e com faixa etária de 25 a 34 anos. Por fim, o estudo concluiu que o maior índice de ocorrências registradas são em vias de trânsito rápido do setores Garavelo, Independência e Vila Brasília. “A partir disso, precisamos traçar estratégias de prevenção”, alertou Odália Bispo.
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