Aparecida de Goiânia, 27 de novembro de 2013 – A Secretaria de Educação de Aparecida de Goiânia, por meio da Coordenadoria de Inclusão, realizou nesta quarta-feira, 27, no auditório do SESI, palestra motivacional com Dudu Braga. 350 profissionais da rede municipal de educação participaram da palestra – Inclusão como Princípio Fundamental no Processo Educativo –, que fez parte do encerramento das atividades da Semana das Ações Integradas, realizada pela secretaria.
“Inserir as crianças que portam alguma necessidade especial no ambiente escolar é uma das prioridades da educação municipal, por isso realizamos durante todos os anos, cursos e palestras de capacitação para os profissionais que trabalham direta e indiretamente com os alunos especiais. Com isso eles criam um mecanismo para promover sempre a inclusão”, pontuou o secretário de Educação, Domingos Pereira.
Dudu Braga afirmou que o melhor meio de diminuir o preconceito, a principal barreira enfrentada hoje pelos portadores de necessidades especiais, é começar o trabalho de inclusão na infância, pois assim a criança já cresce convivendo com as diferenças. “Nada melhor pra nós pessoas com deficiência e contra o preconceito que as crianças crescerem convivendo com outras pessoas com deficiência, porque com isso elas aprendem no dia-a-dia a vencer essa barreira e se desenvolvem com o sentimento de ajudar o próximo. E o trabalho que vem sendo feito em Aparecida é importante para que haja essa inclusão e quebra de preconceito”, frisou o palestrante, que é filho do cantor Roberto Carlos e que possui deficiência visual desde os 22 anos.
A Rede Municipal de Ensino de Aparecida de Goiânia conta hoje com 1.546 alunos especiais e 300 profissionais que trabalham direta e indiretamente com eles nas escolas e CMEIs. O secretário Domingos Pereira informou que todas as 54 escolas municipais foram reformadas e ampliadas, e as quatro escolas modelos construídas nesta gestão também foram feitas de forma a atender a esta demanda, com rampas, banheiros adaptados e com salas de Atendimento Educacional Especial (AEE). “É necessário que haja esta inclusão nas salas de aula desde o início da fase educacional. Nosso pensamento é o de que a escola precisa se transformar para receber o aluno especial e não o contrário”, disse Domingos.
A professora de AEE da Escola Municipal Roque Inocêncio Mendes, Gethselma Praxedes, disse que as capacitações pelas quais os professores passam durante todo o ano viabiliza o trabalho dentro das salas de aula e traz mais conhecimento. “Através do novo, do que aprendemos nas capacitações, conseguimos realizar um trabalho mais voltado pra inclusão, fazendo com que a escola e aluno se adaptem ao novo, e levando melhorias para a vida escolar do educando, que é o principal”, sublinhou a professora.
Para a coordenadora de Inclusão da SME, Wuelta Coelles, se todos trabalharem juntos, a educação inclusiva será ainda mais real em Aparecida, criando um ambiente saudável, de respeito, diálogo e troca de vivências. “A função da escola não é a de segregar, mas incluir a todos. Por isso precisamos sempre nos capacitar para criar ações adaptativas e práticas que garantam a permanência dos alunos com necessidades especiais nas salas de aula, desenvolvendo as potencialidades de cada um”, disse.
Em sua palestra Dudu Braga contou um pouco de sua história, de um mundo em que vivemos em função do visual, da motivação e da superação. “Quero levar o público a refletir sobre como vivemos hoje em função do ter e não do ser. Nós que temos uma deficiência não somos perfeitos, mas afirmo que podemos ser felizes”, enfatizou o palestrante, completando que atualmente a sociedade vem avançando gradativamente na inclusão das pessoas com deficiência. “Ainda há muito a ser feito, mas a sociedade e o poder público vêm trabalhando nesta inclusão. E os professores são importantes neste processo, já que as crianças estão mais abertas para o diferente”, finalizou Dudu Braga.
A palestra foi ministrada aos professores de apoio direto e indireto, professores do Atendimento Educacional Especial (AEE), instrutores de braile e libras, intérpretes e alunos do curso de libras. Dentre estes estudantes há ainda profissionais da saúde municipal.
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