Em Brasília, Diretoria de Igualdade Racial estuda adesão de Aparecida ao Plano Juventude Viva

Aparecida de Goiânia, 24 de outubro de 2013 – ​O diretor de Igualdade Racial de Aparecida, André Raça Negra, foi a Brasília nesta quarta-feira, 23, para obter informações sobre o Plano Juventude Viva do Governo Federal, que busca, por meio de programas e ações de incentivo, combater a violência contra jovens negros. A Diretoria de Igualdade Racial estuda aderir a adesão voluntária do município ao plano.

O objetivo, segundo André Raça Negra, é diminuir os altos índices de homicídios envolvendo jovens negros no país. “É um programa muito importante que Aparecida precisa aderir. Também nos reunimos com o Subchefe Adjunto de Relações Institucionais da Presidente Dilma Rousseff, Olmo Xavier e tratamos de projetos em emendas parlamentares no PAC e em programas do Governo Federal para a área em nosso município”, ressalta.

Também foram a capital federal, o secretário Municipal de Esporte, Lazer e Juventude, José Ribamar Gomes de Souza; o diretor de Esporte, Lazer e Juventude Mestre Kão; o  superintendente de Cultura, Redelson Tomaz da Silva, representante da Juventude Negra Quilombola de Aparecida, Célio dos Reis e o consultor do Movimento Mais Cultura de Aparecida, João Batista.

O PROGRAMA – O Plano Juventude Viva partiu de uma articulação interministerial para enfrentar a violência contra a juventude brasileira, especialmente os jovens negros, principais vítimas de homicídio no Brasil. O programa é coordenado pela Secretaria Geral da Presidência da República, por meio da Secretaria Nacional de Juventude, e da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.

Além das ações voltadas para o fortalecimento da trajetória dos jovens e transformação dos territórios, o Plano Juventude Viva busca promover os valores da igualdade e da não discriminação; o enfrentamento ao racismo e ao preconceito geracional, que contribuem com os altos índices de mortalidade da juventude negra brasileira. A adesão é feita por iniciativa própria dos municípios que levam em consideração os dados sobre juventude e violência em seu território, o compromisso político e as condições locais de implementação do plano.