Aparecida realiza I Seminário do CRR para formação permanente sobre drogas

9 de maio de 2017

9 de maio de 2017


Foto: SMS

Aparecida de Goiânia, 14 de dezembro de 2016 – Aparecida de Goiânia realizou na última terça-feira (13) o I Seminário do Centro Regional de Referência para formação permanente sobre drogas. O evento é resultado do Projeto Redes, que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Coordenação de Saúde Mental, conseguiu junto ao governo federal em março deste ano. O seminário foi realizado no auditório da Universidade Estadual de Goiás, em Aparecida, com a participação do professor e psiquiatra Antônio Nery, da Universidade Federal da Bahia.

O evento foi organizado pela coordenadora de Saúde Mental de Aparecida Carolina Sartori e a ponto focal do programa Crack é Possível Vencer, Paula Cândida Dias. “O CRR é um local para discussão coletiva voltada para políticas públicas de enfrentamento ao Crack e outras drogas, apontamento de demandas e desenvolvimento de pesquisas científicas, com professores mestres, doutores e tutores da rede de saúde mental de Aparecida e demais colaboradores”, explicou a secretária Vânia Cristina Rodrigues.

Ainda segundo a secretária o Projeto do CRR é motivo de muito orgulho. “A concepção dessa equipe vai além dos problemas com as drogas em si e trabalha com a valorização do ser humano. Temos uma equipe engajada, que gosta do que faz e sabe que a luta é constante”, ressaltou Vânia Cristina.

O professor universitário e psiquiatra Antônio Nery disse que ficou encantado com a realização do projeto CRR no município. “O projeto CRR fez a diferença, porque supervisiona, mapeia e estuda regiões com o objetivo maior de assistir o paciente”, declarou o professor, que também destacou a eficiência e funcionalidade do trabalho desenvolvido pela rede de Saúde Mental de Aparecida, por meios dos Centros de Atenção Psicossocial e Consultório na Rua.

O projeto do CRR está sendo realizado no Jardim Tiradentes. “O bairro é populoso e foi escolhido porque a maior demanda e procura pelos serviços da rede de saúde mental vem do Tiradentes”, destacou ponto focal do programa Crack é Possível Vencer no município Paula Cândida Dias. Além de colaboradores da SMS, também participam do projeto Agentes Comunitários de Saúde, colaboradores das Secretarias de Assistência Social, Defesa Civil e Guarda Municipal, Desenvolvimento Urbano e Educação.

Projeto Redes

O projeto do CRR trabalha com articulação de redes, junto com o profissional disponibilizado pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça (SENAD/MJ). O articulador de redes é vinculado a SENAD/MJ, por meio do Projeto Redes, mas é responsável por intermediar estratégias de combate e prevenção de Álcool e Drogas no município em parceria com governos estadual e federal, além de participar da criação de políticas públicas voltadas para o enfrentamento do crack e outras drogas.

Aparecida foi o primeiro município goiano a aderir ao projeto Redes da SENAD/MJ, por isso o município teve prioridade no edital do CRR, em relação a outras cidades. “Somos pioneiros porque estamos em cumprimento com a proposta do plano Crack é Possível Vencer, que inclui o funcionamento pleno dos CAPS 24 horas, Consultório na Rua e articulação com as redes de atenção básica à saúde e urgência e emergência”, salienta Paula Cândida.

O programa “Crack, é Possível Vencer” que é uma iniciativa do governo federal e desenvolvida no município, relaciona três grandes eixos: prevenção, cuidado e autoridade. O objetivo é promover ação integrada entre a União, Estados e Municípios para o enfrentamento das drogas, ações de prevenção, aumento da oferta de serviços de tratamento e atenção aos usuários e seus familiares.

Além da Secretaria Municipal de Saúde, os órgãos envolvidos são secretarias municipais de Educação e Assistência Social, Guarda Civil, Sistema Único de Assistência Social (SUAS), Universidade Estadual de Goiás (UEG), Universidade Federal de Goiás (UFG) e poder judiciário. “Nosso objetivo é sensibilizar os profissionais que atuam nessa área e ampliar os projetos de enfrentamento para o segundo semestre de 2016”, avalia Paula.

 

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