Equipe da SMS visita laboratório onde são produzidos mosquitos Aedes aegypti transgênicos

9 de maio de 2017

9 de maio de 2017


Foto: Divulgação SMS

Aparecida de Goiânia, 23 de fevereiro de 2016Na tarde desta terça-feira (23), a secretária municipal de Saúde de Aparecida, Vânia Cristina Rodrigues, a diretora e o coordenador do departamento de Vigilância em Saúde Ambiental, Fernanda Fagundes e Iron Pereira, visitaram o laboratório da Oxitec, em Piracicaba (SP), onde são produzidos os mosquitos Aedes aegypti transgênicos. Na última segunda-feira (22), a equipe da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) também esteve na sede da Oxitec, em Campinas (SP), e conheceram o projeto inovador com o “Aedes aegypti do bem”.

Com a iniciativa, Aparecida de Goiânia pode ser o primeiro município goiano a realizar testes com o Aedes aegypti transgênico. O objetivo é reforçar o combate às principais doenças transmitidas pelo mosquito comum como dengue, chikungunya, febre amarela e zika. “Essa é uma visita técnica, estamos discutindo com a empresa questões como custos e viabilidade do projeto em Aparecida, já que precisamos adequar a proposta conforme a realidade do nosso município”, explicou a Vânia Cristina Rodrigues.

De acordo com a equipe da SMS, que retorna nesta quarta-feira (24) para Aparecida, o projeto será apresentado e discutido com o prefeito Maguito Vilela. “O objetivo é fazer tudo com tranquilidade e segurança”, salientou a secretária de Saúde. A Oxitec é uma empresa britânica e pioneira no Brasil na produção de mosquitos geneticamente modificados.

O OX513A, também conhecido como “Aedes aegypti do bem”, são mosquitos machos produzidos em laboratório com dois genes diferentes do vetor original. “Os insetos são liberados no ambiente, e ao cruzarem com as fêmeas, transferem o material genético para sua prole, que morre ainda em estado larval, diminuindo a população do mosquito”, explicou o gerente de negócios da Oxitec, Claudio Fernandes, que apresentou o projeto à equipe da SMS, em São Paulo.

No laboratório, os ovos dos Aedes aegypti recebem uma microinjeção de DNA com dois genes. Um para produzir uma substância que impede seus descendentes de chegarem à fase adulta na natureza e outro para identificá-los sob uma luz específica, para que pesquisadores possam monitorá-los.

Técnico da Oxitec garante que o método é seguro para saúde pública e meio ambiente

Indagado sobre a eficácia e os riscos do projeto, o gerente de negócios da Oxitec, Claudio Fernandes, garantiu que a população de Aparecida pode ficar tranquila, caso a inovação chegue ao município. “Todos nossos estudos científicos publicados no Brasil e no exterior comprovam a eficácia da tecnologia que é amiga do meio ambiente e não oferece risco de transmissão de doenças, já que o mosquito tem uma descendência inviável. O projeto visa ainda auxiliar o poder público nas estratégias de combate, uma vez que após o controle da população do mosquito silvestre, os governos podem dedicar-se a estudos e ações efetivas”, garantiu o gerente de negócios.

Ainda de acordo com informações da Oxitec, apenas machos são liberados na natureza e não oferecem risco porque se alimentam apenas do néctar de flores. Isso significa que ninguém será picado pelo inseto transgênico. Como os filhotes morrem antes de chegar à fase adulta, também não há risco de uma superpopulação do mosquito modificado.

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